fc banik ostrava dukla prague

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fc banik ostrava dukla prague,Acompanhe a Hostess em Batalhas ao Vivo de Jogos em HD, Onde a Diversão Nunca Para e Cada Partida É Um Show de Habilidade e Estratégia..Num artigo publicado em 1906 para o Boletim da Sociedade Arqueológica, António dos Santos Rocha relatou que em Dezembro de 1900 esteve em Lagos, junto com Joaquim Pereira Jardim, para investigar a necrópole descoberta por Joaquim Nunes. No entanto, a preparação dos terrenos para a plantação de vinha tinha destruído todos os vestígios, tanto no topo do monte como na sua encosta Oeste. Foi-lhes informado que os solos não tinham sido ainda revolvidos numa pequena porção de terreno a Norte e Noroeste, pelo que iniciaram ali as escavações, tendo encontrado uma sepultura a cerca de 40 cm de profundidade, que já estava sem cobertura e profanada. Desiludidos, começaram a fazer sondagens no terreno em redor, de forma a tentar encontrar uma sepultura que ainda estivesse intacta, tendo descoberto apenas uma outra em ruínas, igualmente forrada com telhas romanas, formando uma cobertura em forma triangular, de duas águas. Entretanto continuaram as escavações na primeira sepultura, tendo sido encontrado o bordo de um vaso, um prato romano muito fino em barro vermelho, ainda intacto, o que veio provar que a sepultura não tinha sido escavada até àquela profundidade. Por debaixo do prato estava o esqueleto de um adulto, que tinha junto dos pés um pequeno vaso, que seria muito provavelmente um unguentário, para o transporte do óleo perfumado utilizado no ritual funerário, e uma moeda de bronze, aludindo ao rito mitológico do cadáver pagar a sua passagem na barca dos mortos. O prato também tinha uma função cerimonial, servindo para derramar o óleo sobre o corpo. O costume de enterrar os mortos com uma moeda e um vaso unguentário já tinha sido encontrada na Necrópole romana de Fonte Velha, em Bensafrim, embora os unguentários ou âmbulas fossem principalmente de vidro e os pratos fossem de formatos diferentes, semelhantes aos que Cesar Landeiro descobriu na sua propriedade no Molião. A sepultura em si apresentava uma forma rectangular, com 1,80 m de comprimento por 0,50 m de largura, e foi construída em terra e barro misturados com fragmentos de telhas de rebordo e tijolos romanos, com reboco interior de argamassa de cal e areia. O fundo estava revestido com três telhas de rebordos partidos. Os vestígios osteológicos tinham sido transportados para a Mexilhoeira Grande para serem analisados, mas foram danificados pelos empregados de Santos Rocha. A moeda de bronze tinha a égide de Júlia Ávita Mameia, mãe do imperador Alexandre Severo, datando portanto das décadas de 330 ou 340 d.C., período que está em concordância com a ausência de cerâmica aretina, encontrada noutras sepulturas no Monte Molião, uma vez que este tipo de cerâmica terá deixado de ser fabricada a partir do segundo século d.C.. Este tipo de construção de sepultura praticou-se pelo menos desde a Idade da Pedra, tendo sido encontradas estruturas semelhantes em Alcalar e Santa Olaia, até aos inícios do século XX, sendo portanto um antigo costume indígena que continuou durante o período romano. A presença de telhas a cobrir o solo da sepultura também foi encontrada noutras sepulturas romanas, em Ferrestelo e na Itália e em França, enquanto que a orientação da sepultura, de Noroeste a Sudeste, e do cadáver com a cabeça para Noroeste, foi igualmente descoberta em Ferrestelo e em Marim. No entanto, ao contrário de Marim, a sepultura não possuía pregos, pelo que o cadáver não foi enterrado num caixão de madeira, e tanto naquele caso como na necrópole da Marateca o vaso unguentário tinha sido disposto ao lado da cabeça, enquanto que no Molião foi colocado aos pés do defunto.,Teve papel de destaque na criação do símbolo do urbanismo, aprovado no Congresso de Urbanismo de 1935, quando o dia 8 de novembro foi consagrado internacionalmente como o “Dia do Urbanismo”..

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